segunda-feira, 19 de maio de 2014

ATIVIDADE (NONO ANO) - O DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E PROPAGANDA E O TRABALHISMO NO ESTADO NOVO (1937 - 1945)

O DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E PROPAGANDA E O TRABALHISMO NO ESTADO NOVO (1937 - 1945)

Ao longo de quinze anos no poder (1930 - 1945), GetúlioVargas criou e consolidou um Estado Nacional caracterizado pelo autoritarismo e a implantação de mudanças de caráter popular, que o tornaram uma figura política contraditória na história do Brasil. Pensando nisto, leia os dois textos abaixo e analise com atenção, as imagens e o trecho da letra de música, à seguir. 
Com base nestas fontes, elabore um texto analisando a relação entre as funções do DIP e a implantação do Trabalhismo. NÃO ESQUEÇA DE LER AS INSTRUÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE!!!!!

INSTRUÇÕES:
- Data de entrega(1): 27 de maio;
- Data de entrega(2): 28 de maio (valor: 50 pontos); 
- Elaborar a atividade em folha de caderno ou papel almaço (o título está na cor azul);
- O texto deve ter no mínimo, 10 linhas (não tem máximo...);
- O texto deve ser coerente e conter no mínimo, 03 parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão);
- VOCÊ PODERÁ UTILIZAR QUANTAS REFERÊNCIAS QUISER (SITES, REVISTAS, LIVROS DIDÁTICOS, ETC.) PORÉM, QUALQUER INFORMAÇÃO SEM REFERÊNCIA, SERÁ, CONSIDERADA PLÁGIO (COLA). O TRABALHO SERÁ ANULADO!
- As referências devem seguir o modelo que segue em anexo no grupo do Facebook e no e-mail da turma.


DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E PROPAGANDA (DIP)

    O DIP foi criado por decreto presidencial em dezembro de 1939, com o objetivo de difundir a ideologia do Estado Novo junto às camadas populares. Mas sua origem remontava a um período anterior. Em 1931 foi criado o Departamento Oficial de Publicidade, e em 1934 o Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (DPDC). Já no Estado Novo, no início de 1938, o DPDC transformou-se no Departamento Nacional de Propaganda (DNP), que finalmente deu lugar ao DIP.

    O DIP possuía os setores de divulgação, radiodifusão, teatro, cinema, turismo e imprensa. Cabia-lhe coordenar, orientar e centralizar a propaganda interna e externa, fazer censura ao teatro, cinema e funções esportivas e recreativas, organizar manifestações cívicas, festas patrióticas, exposições, concertos, conferências, e dirigir o programa de radiodifusão oficial do governo. Vários estados possuíam órgãos filiados ao DIP, os chamados "Deips". Essa estrutura altamente centralizada permitia ao governo exercer o controle da informação, assegurando-lhe o domínio da vida cultural do país.


O TRABALHISMO DO ESTADO NOVO
    Se desde o início de sua trajetória política nacional Getúlio Vargas foi considerado um líder, foi durante o Estado Novo que se construiu e fixou sua imagem popular e mesmo carismática. Com o Estado Novo, entrou em funcionamento a máquina de propaganda do DIP, que buscou conquistar para o regime e para o presidente a adesão e o apoio da classe trabalhadora. A democracia social, a valorização do trabalho e do trabalhador estariam existindo graças à figura do presidente. Foi com essa associação entre a obra e o líder que se criou a mitologia getulista, expressa na imagem do "pai dos pobres".    A ideologia política centrada na figura do presidente, em sua obra social e em sua relação direta e pessoal com os trabalhadores foi sendo construída dentro do Ministério do Trabalho principalmente depois de 1942. Foi fundamental nesse processo o papel do ministro do Trabalho Alexandre Marcondes Filho, que dirigiu a montagem do sindicalismo corporativista, articulou a invenção da ideologia trabalhista e se envolveu na criação do Partido Trabalhista Brasileiro.
  • Fonte:http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos37-45/DireitosSociaisTrabalhistas/IdeologiaTrabalhismo. Acesso em: 19 mai.2014.
  • Fonte:http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos37-45/EducacaoCulturaPropaganda/DIP. Acesso em: 19 mai.2014.




IMAGENS
Cartaz de lançamento da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 1943. 
Manifestação Cívica do Dia do Trabalho no estádio do Vasco da Gama. 1941.

TRECHO DA MÚSICA "BONDE DE SÃO JANUÁRIO" - Ataulfo Alves e Wilson Baptista. 1940.
“Quem trabalha é quem tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
O bonde de São Januário
Leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar

Antigamente eu não tinha juízo
Mas resolvi garantir meu futuro
Vejam vocês
Sou feliz vivo muito bem

Fonte:http://novahistorianet.blogspot.com.br/2009/01/era-vargas.html

quinta-feira, 6 de março de 2014

ATIVIDADE (NONO ANO) - O NACIONALISMO E O CONFLITO DE 1914

O NACIONALISMO E O CONFLITO DE 1914

    O início do século XX foi marcado por grandes transformações tecnológicas, pela consolidação dos valores burgueses e também, por profundas rivalidades entre as nações europeias. Vivia-se de um lado, a euforia do progresso e de outro, a sombra de um conflito armado de proporções generalizadas, motivado por hostilidades entre grupos étnicos e países do continente. Este estado de tensão, acabou levando ao assassinato do príncipe herdeiro do Império Austro-Hungaro, Francisco Ferdinando, em junho de 1914, motivado por rivalidades entre o império e os bósnios, um grupo étnico que vivia nos domínios Austro-Hungaros. Em consequência, uma verdadeira reação em cadeia levou quase todas as nações da Europa a se envolver em um conflito de proporções mundiais, em julho de 1914.
    Uma das mais importantes estratégias de convocação de soldados, foi a utilização de propagandas que incentivavam os jovens a ingressar nas forças armadas, enaltecendo os valores nacionais, como a bandeira, os heróis históricos e o próprio senso de obrigação de pegar em armas e defender a pátria. Aos poucos, porém, este sentimento de lugar a desilusão e ao medo da morte certa, situações que fizeram parte do cotidiano dos milhares de soldados que se abrigavam em trincheiras imundas ao longo dos campos de batalha.


ATIVIDADE

    Com base nas informações acima, nas discussões realizadas em sala e nas fontes de pesquisa disponíveis abaixo, elabore uma reflexão (UM TEXTO) explicando:
- O que era o nacionalismo e como ele influenciou o alistamento de milhões de jovens; 
- Como era o cotidiano nas trincheiras e a quais perigos, os soldados estavam expostos; 
- As inovações militares criadas na Primeira Guerra; 
 -Como os anos de ocorrência do conflito (1914 a 1918) mudaram a mentalidade de muitos soldados que lutaram nele: o orgulho dando lugar à covardia; o medo da morte; os traumas causados pela guerra.

INSTRUÇÕES:
- Data de entrega (1): 09/04;
- Data de entrega (2): 10/04: (valor: 50 pontos)
- Atividade individual;
- UTILIZE O LIVRO DIDÁTICO PARA OBTER MAIORES DETALHES SOBRE O CONTEÚDO;
- A análise deve conter no mínimo, 14 linhas;
- Cópias de textos da internet levarão a anulação da nota.


CARTAZES DE RECRUTAMENTO

                CARTAZ ESTADUNIDENSE- "Eu preciso de você na Marinha neste minuto! Nosso país será sempre orgulhoso daqueles que atenderam a primeira chamada.


CARTAZ BRITÂNICO - "Você está nessa?"



TRECHO DO FILME "NADA DE NOVO NO FRONT" (1979)

Trecho inicial do filme  - A BATALHA NAS TRINCHEIRAS (O LADO ALEMÃO)



TRECHOS DO LIVRO "NADA DE NOVO NO FRONT"



– A guerra arruinou-nos para tudo. [...] Não somos mais a juventude. Não queremos mais conquistar o mundo. Somos fugitivos. Fugimos de nós mesmos, e de nossas vidas. Tínhamos dezoito anos e estávamos começando a amar a vida e o mundo e fomos obrigados a atirar neles e destruí-los. A primeira bomba, a primeira granada, explodiu em nossos corações. Estamos isolados dos que trabalham, da atividade, da ambição, do progresso.  Não acreditamos mais nessas coisas; só acreditamos na guerra".
REMARQUE, Erich M. Nada de novo no front (tradução de Elen Rumjanek). - São Paulo: Abril Cultural, 1981.

*
- Vemos homens [..] que não tem mais a cabeça; vemos soldados que tiveram os dois pés arrancados [...] tropeçando nos cotos lascados até o próximo buraco; um cabo arrasta-se dois quilômetros de quatro, arrastando atrás de si os joelhos esmagados; outro, chega até o Posto de Primeiros Socorros e, por sobre  as mãos que os seguram, saltam os intestinos [...].
REMARQUE, Erich M. Nada de novo no front (tradução de Elen Rumjanek). - São Paulo: Abril Cultural, 1981.p.113.

*
- Não vemos os canhões que despejam sobre nós o seu fogo; as linhas de ataque da infantaria inimiga são compostas de seres humanos como nós; estes tanques  são máquinas; suas esteiras giram sem parar, como a guerra; são portadores da destruição, quando descem insensivelmente  para as crateras e sobem novamente sem parar [..] rugindo, soltando fumaça, [...] esmagando mortos e feridos. Encolhemo-nos diante deles; [...] diante de seu colossal poder, nossos braços são canudos, e nossas granadas de mão, palitos de fósforos.
Granadas, gases venenosos, esquadrões de tanques: coisas que esmagam, devoram e matam. 
Disenteria, gripe, tifo: são coisas que afogam, queimam e matam.
REMARQUE, Erich M. Nada de novo no front (tradução de Elen Rumjanek). - São Paulo: Abril Cultural, 1981.p.222.



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ATIVIDADE (OITAVO ANO) - O PAPEL DAS MULHERES DURANTE O PERÍODO IMPERIAL


O PAPEL DAS MULHERES DURANTE O PERÍODO IMPERIAL

Durante o período imperial no Brasil (1822 – 1889), as mulheres assumiram muitos e variados papéis dentro e fora de casa. Isto pode parecer estranho, quando as imagens construídas nos livros de literatura a respeito da condição feminina no século XIX, representa as mulheres como submissas, sem vontade própria, obedientes ao pai e depois pelo marido e com uma vida restrita ao ambiente doméstico e à procriação. No entanto, pesquisas recentes mostram que a atuação das mulheres ia muito além disso. Elas podiam ocupar diferentes posições na sociedade brasileira, segundo a sua condição social (ricas ou pobres), sua cor (brancas, pardas ou negras) e seu estatuto jurídico (livres ou escravas).
No universo das mulheres livres, brancas e ricas havia uma considerável limitação à mobilidade delas no espaço público, ou seja, elas só saiam às ruas acompanhadas e em poucas ocasiões: para visitar parentes, assistir missas, e, ocasionalmente, óperas e outros espetáculos nos teatros. Diferentemente das mulheres de elite do período colonial (séculos XVII e XVIII), quase sempre analfabetas, as do Império tiveram maior acesso à educação, sobretudo na segunda metade dos Oitocentos, quando vários colégios femininos foram fundados nas primeiras cidades. Mesmo assim, é importante lembrar que a educação feminina era voltada para a formação de uma boa esposa e mãe e não para a preparação profissional como ocorria com a educação dos homens da elite. A educação dessas moças incluía, além da leitura e escrita, noções básicas de matemática, francês, piano, habilidades culinárias, rendas, bordados e, não menos importante, à habilidade de comandar os escravos domésticos, já que essa era uma de suas principais funções depois de casadas.
Para as mulheres pobres e livres, sem recursos para escolas ou professores, a alfabetização raramente ocorria. Elas exerciam desde muito cedo as tarefas domésticas, o trabalho na roça e os cuidados com os irmãos mais novos. Aprendiam na prática o necessário para serem “boas esposas e mães”. Muitas vezes, a luta pela sobrevivência transformava essas mulheres em doceiras, costureiras, lavadeiras, lavradoras, tecelãs e outras profissões que lhes permitiam ganhar algum dinheiro. Algumas podiam contar com a propriedade de 1 ou 2 escravos que, em geral, tanto podiam ser utilizados como vendedores dos produtos por ela fabricados, pelas ruas da cidade, quanto podiam ser alugados para terceiros.
Embora o destino da maioria delas fosse o casamento, era grande o número de domicílios chefiados por mulheres durante o século XIX. Na província de São Paulo, em 1872, cerca de 40% dos lares eram comandados por mulheres, as quais podiam ser solteiras, viúvas ou casadas com maridos ausentes por longos períodos ou desaparecidos. No caso das mais pobres e com filhos pequenos, a falta de um companheiro implicava maiores dificuldades na obtenção do sustento familiar. Aquelas que possuíam filhos adultos contavam com maior apoio na luta pela sobrevivência. Já as mulheres de posses que ficavam viúvas, por exemplo, além de chefiar os familiares, agregados (trabalhadores livres que moravam nas fazendas e escravos), passavam a administrar todo o patrimônio deixado pelo falecido esposo. Algumas delas buscavam um novo casamento, mas muitas preferiam permanecer viúvas e no comando de suas propriedades.
No outro extremo desta sociedade, estavam as mulheres escravas. Nascidas no continente africano ou no Brasil, elas podiam ter seu trabalho utilizado nos afazeres domésticos, nos trabalhos de roça, e, nas cidades, onde eram vistas vendendo quitutes, frutas, bebidas e outros produtos. Com isso, elas transitavam pelo ambiente urbano com mais frequência do que as mulheres brancas e ricas. O casamento das escravas costumava ser permitido e, ás vezes, até incentivado pelos senhores, porém, desde que o marido fosse escolhido na mesma propriedade. No Brasil, foram raríssimos os matrimônios entre escravos de proprietários diferentes. O motivo mais provável estaria na necessidade do casal permanecer em uma das fazendas, deixando o outro senhor sem o seu/sua escravo(a). Assim, nas fazendas, as cativas podiam escolher seus maridos entre os parceiros de cativeiro. Por conta disso, a maioria delas conseguiu se casar e ter filhos, o que certamente [...] foi capaz de amenizar ou ajudar a suportar os sofrimentos da dura realidade da escravidão.
No século XIX, a esfera política pertencia ao mundo masculino. A mulher não votava  nem podia ser votada, uma vez que ela era considerada “incapaz” (assim como as crianças e os escravos) de tomar decisões importantes, sem a direção e a proteção de um pai ou marido. No entanto, as mulheres não estiveram completamente ausentes do mundo da política, sobretudo na segunda metade do século XIX. Considerando que a prática política vai além das eleições e da ocupação dos cargos políticos, podemos afirmar que muitas mulheres atuaram politicamente em momentos decisivos da historia daquele período. Um exemplo foi o engajamento feminino no movimento abolicionista, nas décadas de 1870 e 1880. Nos eventos culturais que promoviam a causa antiescravista, nos teatros das principais cidades do Império, elas estiveram presentes como cantoras, atrizes, compositoras, poetisas e espectadoras ajudando a arrecadar fundos para a libertação de escravos e colaborando com o declínio do regime escravista.


FONTES: PRIORI, Mary Del. História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2006.p.212-213; SOUZA, Laura de Mello e (org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 83- 154.

INSTRUÇÕES:

- COPIAR OS ENUNCIADOS;
- RESPOSTAS À LÁPIS;
- ENTREGAR NESTA AULA.


QUESTÕES:

1) O TEXTO CRITICA UMA REPRESENTAÇÃO MUITO COMUM, ATRIBUÍDA ÀS MULHERES DURANTE OS PERÍODOS, COLONIAL E IMPERIAL. QUE REPRESENTAÇÃO ERA ESTA?

2) POR QUE AS MULHERES MAIS POBRES E ESCRAVAS POSSUÍAM MAIS LIBERDADE DO QUE AS MULHERES BRANCAS E RICAS?

3) QUAL ERA O OBJETIVO DA EDUCAÇÃO FORNECIDA ÀS MULHERES RICAS, DURANTE O PERÍODO IMPERIAL?

4) DE QUE MANEIRA, A ESCRAVIDÃO FAZIA PARTE DO COTIDIANO DAS MULHERES BRASILEIRAS?

5) DE ACORDO COM O TEXTO, EXPLIQUE QUAL ERA O PAPEL POLÍTICO DAS MULHERES, DURANTE O PERÍODO IMPERIAL. 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ATIVIDADE (NONO ANO) - A TRAJETÓRIA PRESIDENCIAL DE FERNANDO COLLOR DE MELLO

ATIVIDADE: "A TRAJETÓRIA PRESIDENCIAL DE FERNANDO COLLOR DE MELLO"

INSTRUÇÕES: 

- Copiar as questões (à caneta)
- Respostas à làpis

1) Por que a mídia brasileira apoiou a candidatura presidencial de Fernando Collor de Mello, em 1989? (30 pontos)

2) Estabeleça a trajetória presidencial de Fernando Collor de Mello, a partir das três capas da revista "Veja", disponibilizadas para análise (amanhã eu mostro as capas) (40 pontos)

3) Explique a ironia da frase a seguir: "O caçador de marajás, foi caçado!" (30 pontos)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ATIVIDADE (NONOS ANOS) - ANÁLISE DA LETRA DA MÚSICA "MEU GURI"


ANÁLISE DA LETRA DA MÚSICA "MEU GURI" (1981)

Leia com atenção a letra da música “Meu Guri” de autoria de Chico Buarque de Holanda. Em seguida, responda as questões:


PRIMEIRA PARTE:
Quando, seu moço
Nasceu meu rebento
Não era o momento
Dele rebentar
Já foi nascendo
Com cara de fome
E eu não tinha nem nome
Prá lhe dar
Como fui levando
Não sei lhe explicar
Fui assim levando
Ele a me levar
E na sua meninice
Ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega suado
E veloz do batente
Traz sempre um presente
Prá me encabular
Tanta corrente de ouro
Seu moço!
Que haja pescoço
Prá enfiar
Me trouxe uma bolsa
Já com tudo dentro
Chave, caderneta
Terço e patuá
Um lenço e uma penca
De documentos
Prá finalmente
Eu me identificar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!

SEGUNDA PARTE:
Chega no morro
Com carregamento
Pulseira, cimento
Relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar
Cá no alto
Essa onda de assaltos
Tá um horror
Eu consolo ele
Ele me consola
Boto ele no colo
Prá ele me ninar
De repente acordo
Olho pro lado
E o danado já foi trabalhar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega estampado
Manchete, retrato
Com venda nos olhos
Legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente
Seu moço!
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato
Acho que tá rindo
Acho que tá lindo
De papo pro ar
Desde o começo eu não disse
Seu moço!
Ele disse que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí
Olha aí!
E o meu guri!...(3x)


"CLIPE" DA MÚSICA "MEU GURI" (1981)




INSTRUÇÕES:
- Data de entrega: 11 de outubro;
- Data de entrega(2): 16/10 (valor: 50 pontos);
- Copie e responda as perguntas em uma folha de caderno;
- Perguntas e resposta à caneta (azul escuro ou preta);
- RESPOSTAS COPIADAS DA INTERNET, LEVARÃO A ANULAÇÃO DA ATIVIDADE;
- ATIVIDADE INDIVIDUAL OU EM DUPLAS.

  1. (10 pontos) O que a letra da música retrata?
  2. (10 pontos) A música foi escrita durante o governo de qual presidente militar?
  3. (20 pontos) Qual é a relação entre o conteúdo da letra da música e a realidade existente no país, no começo da década de 1980?
  4. (30 pontos) Explique, qual é a condição social das personagens retratadas na música.
  5. (30 pontos) De acordo com as considerações feitas na resposta anterior, você acha que as personagens desta música aproveitaram os benefícios do “milagre econômico”? Justifique a sua resposta.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

ATIVIDADE (SEXTOS ANOS) - O ALTO IMPÉRIO


LEIA COM ATENÇÃO OS DOIS TEXTO ABAIXO. AMBOS TRAZEM IMPORTANTES INFORMAÇÕES SOBRE A SITUAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO EM SEU AUGE (O ALTO IMPÉRIO).


INSTRUÇÕES:
COPIE AS PERGUNTAS EM UMA FOLHA À PARTE E ENTREGUE ATÉ O FINAL DESTA AULA;
- COPIE AS PERGUNTAS À CANETA (AZUL ESCURO OU PRETA) E RESPONDA-AS À LÁPIS


    TEXTO 01 -  "A PAX ROMANA"

Os séculos I e II d.C. foram caracterizados pela chamada Pax Romana, ou seja, pelo fim das guerras de conquistas e pela afirmação do poder de Roma em todas as províncias. A maior beneficiada por essa época de prosperidade, foi a própria cidade de Roma. Para a capital do Império foram destinadas as riquezas das províncias, em moedas e mercadorias: cereais, metais, tecidos, madeira, mármore, pedras preciosas, animais, etc. Ergueram-se na cidade edifícios e monumentos públicos: templos, mercados, basílicas, fóruns, teatros, etc. O modelo urbano de Roma foi imitador por todas as cidades do império.
.      O coração de Roma era o fórum, um amplo espaço aberto onde se localizavam os edifícios mais importantes da cidade, como templos, monumentos comemorativos e lojas. Era no fórum que os governantes mandavam proclamar suas ordens, os candidatos faziam suas campanhas eleitorais, os generais vitoriosos desfilavam após os combates e onde o povo discutia seus negócios e as questões públicas. Em lembrança das vitórias militares, ali foram erguidos arcos de triunfo e colunas. Nesses monumentos estava inscritos os nomes dos imperadores vitoriosos e esculpidas cenas das batalhas.
      Para a diversão do povo, foram construídos os teatros, os circos e os anfiteatros. Nos teatros, o público preferia comédias com piadas irreverentes. As encenações eram bastante realistas. Usavam-se, por exemplo, mecanismos que faziam jorrar água das fontes, desaparecer cenários ou flutuar nuvens. Nos circos aconteciam as corridas de cavalos atrelados a carros de combate, as bigas e as quadrigas. O coliseu era destinado as lutas dos gladiadores e de animais selvagens. Ali também se lançavam prisioneiros e cristãos às feras, diante do público. A platéia vibrava com esses espetáculos sangrentos e cruéis.
      Apesar de tantas construções imponentes, a maioria da população morava em locais sujos e apertados. As epidemias, os incêndios e os desmoronamentos eram comuns, nos bairros mais pobres. As habitações eram formadas por prédios de apartamentos de quatro ou cinco andares, que abrigavam numerosas famílias e que viviam sempre, sob o risco de desabar.
    
Vocabulário:
Basílica – grande edifício público onde funcionavam tribunais, lojas, mercados.
Bigas – carro romano puxado por dois cavalos.
Quadriga – carro romano puxado por quatro cavalos.

1 – Explique o que foi a Pax Romana (10 pontos)
2 – Explique por que Roma foi a maior beneficiada com a Pax Romana.(10 pontos)
3 – Por que a população adorava ir ao Coliseu?(10 pontos)
4 – Qual era a situação de grande parte da população romana? (10 pontos)
5 -  Faça uma breve pesquisa na internet e explique o que significava a política do "pão e circo". (10 pontos)

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TEXTO 02 - ESPÁRTACO (OU SPARTACUS)

     Espártaco nasceu na Trácia (cidade romana), provavelmente em 113 a.C.. Pouco se sabe sobre a sua vida, apenas que foi pastor e soldado romano. Após fugir do exército, tornou-se chefe de uma quadrilha até que durante um roubo, foi preso e vendido para uma escola de gladiadores, em 73 a.C.
     Seu comprador foi Lêntulo Baciato, ex-legionário (soldado), ex-gladiador e dono de uma escola de gladiadores. Segundo o escritor romano Plutarco, Espártaco revoltou-se devido às humilhações e injustiças cometidas por Lêntulo. A revolta iniciou-se com a sua fuga da escola, seguido por diversos companheiros.
     Tropas enviadas para acabar com a rebelião foram derrotadas. A notícia se espalhou, e vários escravos dos latifúndios vizinhos uniram-se aos gladiadores rebeldes, que se esconderam nas montanhas. Para combatê-los, Roma enviou Cláudio Glaber, com 03 mil homens. Glaber fechou a única saída para que passassem fome [...] Contudo, em uma ação ousada, Espártaco e outros rebeldes desceram da montanha utilizando cordas feitas de raízes e atacaram as tropas romanas, que fugiram, abandonando as armas. Com a vitória, pequenos proprietários arruinados, desempregados e escravos engrossaram os exércitos rebeldes, que no final de 73 a.C. já contava com cerca de 100 mil homens.
     Preocupado com um possível ataque dos rebeldes a Roma, o Senado resolveu escolher alguém que pudesse vencer o exército de Espártaco. Desta vez, o escolhido foi Crasso, que apesar de sofrer uma derrota, logo conseguiu outra chance contra Espártaco.
     Crasso mandou cavar um fosso, deixando os rebeldes isolados. Logo, estes começaram a passar fome e Espártaco se viu na necessidade de negociar a paz com Crasso que recusou a rendição do rebelde. Desesperados, Espártaco e suas tropas atacaram o exército romano, porém quase todos os rebeldes morreram. Espártaco conseguiu fugir, no entanto, logo foi capturado e morto por Crasso em 71 a.C. Os outros 6 mil rebeldes que sobreviveram foram crucificados ao longo de 200 quilômetros da via Ápia, uma estrada entre Cápua e Roma.
FONTE: CERQUEIRA, Célia; PONTES, Maria Aparecida; SANTIAGO, Pedro. Por dentro da história, 6°ano. p.172.

Questões:

1 – De acordo com o primeiro parágrafo, qual era a origem social de Espártaco (patrício ou plebeu)? JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA. (10 pontos)

2 – Por que Espártaco se tornou um escravo? (10 pontos)
3 – Por que outros escravos e plebeus se uniram a Espártaco? (10 pontos)
5 – Por que Espártaco foi punido de modo tão violento pelo governo romano? (10 pontos)

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ATIVIDADE (SÉTIMO ANO) - O MERCANTILISMO E A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA

Leia com atenção os trechos de textos abaixo. Eles se referem ao processo de exploração de parte da América, pela coroa espanhola.

INSTRUÇÕES:
- ENTREGAR EM UMA FOLHA DE CADERNO - NESTA AULA!
- Copie primeiro as perguntas e depois responda;
- LEIA COM ATENÇÃO OS TEXTOS;
- Perguntas à caneta (azul escuro ou preta) e respostas à lápis.
- VOCÊ PODERÁ UTILIZAR O CADERNO OU A INTERNET PARA AUXILIAR NA BUSCA DAS RESPOSTAS.


TEXTO 01 - Trecho do livro "As Veias Abertas da América Latina" (Eduardo Galeano)

Aquela sociedade potosina, [cheia] de ostentação e desperdício, só deixou na Bolívia a vaga memória de seus esplendores, as ruínas de seus templos e palácios e oito milhões de cadáveres de índios. Qualquer diamante incrustrado no escudo de um cavaleiro rico valia mais do que um índio podia ganhar em toda a sua vida de mitayo (nativo que pagava um imposto aos espanhóis em forma de trabalho) [...] A Bolívia, hoje um dos países mais pobres do mundo, poderia vangloriar-se - se isso não fosse pateticamente inútil - de ter alimentado a riqueza dos países mais ricos. Em nossos dias, Potosí é uma pobre cidade da pobre Bolívia: "A cidade que mais deu ao mundo e a que menos tem", como me disse uma velha senhora potosina [...] quando conversávamos [...]. Esta cidade [...] atormentada pela miséria e pelo frio, é ainda uma ferida aberta do sistema colonial na América: uma acusação ainda viva.
(GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p.44.)

DICIONÁRIO:
- potosina = relativo a Potosí, antiga cidade inca e atual cidade da Bolívia.


TEXTO 02 - Trecho de um discurso do explorador Hernan Cortez a seus soldados antes de atacar a capital asteca de Tenotchitlán.

[...] O que acontece, Camaradas? O que temeis? Não vos anima saber que Deus está convosco e que já nos concedeu tantos sucessos? Pensais que seus inimigos são melhores e mais gloriosos? Não vedes que está em vossas mãos a expansão da fé de Cristo? Ganharei para vosso soberano e vós mesmos o reino e poder [...] É pouco que falta e eu não temo, mas se por acaso morrermos, quereis maior felicidade?
(ANGLERIA, Pedro Martir de. Décadas del nuevo mundo, 1530. Coletânea de Documentos de História da América para o 2 grau. São Paulo: SE/CENP-SP, 1983.p.22)


QUESTÕES:

1 - Segundo o texto 01, faça uma breve pesquisa na internet e identifique a qual povo pertencia a cidade de Potosi, ANTES DA CHEGADA DOS ESPANHÓIS. (10 pontos)

2 - De acordo com o texto 01, como ficou a cidade de Potosí depois da chegada dos conquistadores espanhóis? Justifique a sua resposta copiando um trecho do texto. (20 pontos)

3 -  A partir do trecho destacado em verde no texto 01, cite quais foram as principais riquezas que a Bolívia deu aos conquistadores espanhóis. (SE PRECISAR, RELEIA O CONTEÚDO DO CAPÍTULO 10 NO CADERNO). (20 pontos)

4 - Segundo o texto 02, qual era a justificativa dada por Cortez para conquistar o império asteca? (10 pontos)

5 - Como falamos em nossas aulas, os espanhóis utilizaram a religião para justificar o massacre cometido contra os povos da América. Explique, por que os espanhóis não tinham receio de matar os nativos da América. (PESQUISE NA INTERNET OU NO CADERNO - CAP.10). (20 pontos)

6 - A partir das discussões realizadas em sala, explique qual era a relação entre a conquista da América e o mercantilismo. (SE NECESSÁRIO, PESQUISE NA INTERNET OU RELEIA O CONTEÚDO DO CAPÍTULO 10, NO CADERNO) (20 pontos)



domingo, 8 de setembro de 2013

ATIVIDADE (NONO ANO) - A MITIFICAÇÃO DE GETÚLIO VARGAS

    A MITIFICAÇÃO DE GETÚLIO VARGAS

 
Logo abaixo, encontra-se a polêmica carta-testamento, supostamente elaborada pelo ex-presidente Getúlio Vargas, no dia 24 de agosto de 1954, momentos antes do seu suicídio. Até hoje, discute-se se realmente foi o ex-presidente, o seu verdadadeiro autor. Para muitos, o verdadeiro "dono" deste documento é o jornalista José Soares Maciel Filho, o redator dos discursos de Vargas. De qualquer forma, trata-se de um precioso documento histórico e que possui informações importantes a respeito da situação política do país no início da década de 1950.
    Leia-a com atenção e PESQUISE NO DICIONÁRIO AS PALAVRAS QUE NÃO ENTENDER.  A folha de resumo do capítulo está no e-mail da turma e também seguem alguns link´s de apoio para uma pesquisa mais aprofundada a respeito do segundo governo Vargas (1951 - 1954):
 
 
 
INSTRUÇÕES:
 
- Data de entrega (1): 27/09
- Data de entrega (2): 02/10 (valor: 50 pontos)
- Faça a atividade em folha de caderno;
- Elabore o texto à caneta (azul ou preta).
 
 
A CARTA-TESTAMENTO
    “Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
     Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
      Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
     Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
     Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
      E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacríficio ficará para sempre em sualma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História."
Documento disponível em:http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos.html. Acesso em: 07 set.2013.
 
 
MANCHETE DO JORNAL "ÚLTIMA HORA"
EDIÇÃO DE 25 DE AGOSTO DE 1954.
 
 
 
QUESTÃO DE ANÁLISE.
 
1 - De acordo com o artigo "O suicídio como arma política", a "Carta-testamento" e a manchete de jornal, explique como o suícidio transformou Vargas em um mito histórico (mínimo 15 linhas e máximo.... 30). (100 PONTOS)


NÃO ESQUEÇA QUE UM TEXTO  POSSUI, INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO.